Me lembro em 2008, quando eu ainda morava no Brasil, que o mundo colocou todas as expectativas em Barack Obama. Obama havia virado uma celebridade pop star. Pessoas em todo o mundo vislumbraram com a possibilidade de o promeiro negro chegar à presidência. Eu também entrei nessa ideia e achei que ele poderia realmente colocar os EUA nos eixos depois de 8 anos de uma administração desastrosa de George W. Bush.
Ele foi eleito e, talvez por azar, enfrentou a maior crise econômica da história mundial. Viu americanos perderem dinheiro, viu os muçulmanos dominarem e dar a palavra final. Viu a China crescer e se tornar uma potente nação. Viu s EUA perder a soberania que sempre tiveram no mundo. E ficou nisso: apenas viu. Sem qualquer reação eficiente.
Barack Obama, apesar de muita boa vontade, não teve o pulso firme necessário a um líder de uma nação do porte dos EUA para enfrentar todas as crises que o país passou. Apesar que achei interessante os EUA perder um pouco da imagem de superpoderosos que sempre tiveram. Sempre se consideraram os maiores, os mais poderosos e os que determinam as leis, para que os outros simplesmente obedeçam. A Alemanha mesmo sempre foi uma potência que enfrentou os EUA, com o objetivo de mostrar aos Yankees que eles não podem se considerar os maiores. Mas o que se viu nas mãos de Obama foi uma perda total de influência. Os EUA não são os mesmos.
E Mitt Romney me parece um homem de pulso firme. Sabe o que quer e sabe o que precisa ser feito. Obama continua com a imagem passiva mesmo em meio a campanha, é só lembrar do primeiro debate entre eles. Talvez Romney seja apenas mais um republicano fanfarrão que quer levar o partido ao poder a todo custo. Mas aí é um risco que eu preferiria correr.
Mas nem sou americana. Então não preciso me preocupar tanto com isso. Mas deixo a dica aos amigos americanos.