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Por que gosto de escrever em português

Há alguns dias uma pessoa me perguntou via inbox no Facebook porque eu escrevo no Twitter, Facebook e meu blog em português, sendo que sou alemã e moro agora na Alemanha. Levantaram até a hipótese de eu ser um fake, perfil falso criado com a intenção de interagir sem se identificar pessoalmente. Pra desfazer essa ideia do fake resolvi explicar porque escrevo em português.
 
Apesar de ser alemã e de morar na Alemanha, cresci no Brasil. Meu primeiro idioma foi o português. Aprendi a ler e escrever e, português, para só depois de alguns anos de vida aprender o alemão. Meus pais pensaram que, já que iriam viver no Brasil, seria melhor que eu me adaptasse primeiro ao idioma que eu iria usar nas ruas para, só depois, aprender o idioma pátrio. Por isso tive muita facilidade com o português. Ainda carrego algum sotaque, mas isso é impossível de tirar. E eu já tentei.
 
Crescer no Brasil foi uma experiência única para mim. Conhecer a cultura de um povo tão diferente da minha família, com uma visão de mundo tão peculiar foi algo enriquecedor. Gosto muito do Brasil. Gsto dos brasileiros. São pessoas animadas. Pessoas alegres que sabem rir dos próprios problemas. O unico defeito dos brasileiros é rir demais ds problemas e se acomodar na hora de buscar soluções, ou de cobrar soluções a quem deve prover, como os políticos. Mas eu amo o Brasil. Independente da tragédia que assolou minha família enquanto morávamos em São Paulo.
 
As vezes acho o portugues um idioma engessado demais para um povo tão alegre. Um povo simples com um idioma tão complexo. Um povo tão imformal com um idioma tão formal. Para quem não sabe, o português está entre os idiomas mais difíceis de se estudar no mundo, devido à gramática muito elaborada e rica em detalhes. Isso para um povo parecido com o americano, que insiste em simplificar a vida, é uma tarefa difícil. Por isso não é difícil ver brasileiros errando feio com o idioma português. Não é má vontade do brasileiro. É cultural. Brasileiro gosta de simplificar as coisas, e é natural que tentem simplificar o próprio idioma, nem que para isso cometam erros grotescos. Até isso no brasileiro é divertido.
 
Acho o português um idioma lindo. E falar português, para mim, é uma identificação com esse povo lindo. Com a língua portuguesa me comunico com queridos que moram no Brasil, além de outros amigos que fiz em Portugal. Falar português é preservar a minha vida toda a minha infância e adolescência. Algumas vezes preciso recorre ao meu dicionário. Já faz algum tempo que não uso o português com frequência, por isso é normal esquecer alguns detalhes. Esqueço palavras, terminações verbais, uso de artigos e outros detalhes da gramática. Mas nada que me impeça de falar português.
 
Por isso escrevo em português na internet. Não preciso me comunicar em alemão por aqui. Vejo pessoas falando alemão todos os dias. Falo alemão tods os dias. Meus amigos estão aqui, os vejo sempre não preciso da internet para me comunicar com eles. A internet para mim serve para comunicar com os amigos distantes.
 
Espero que tenha ficado esclarecido.

Se eu fosse americana votaria em Mitt Romney



Me lembro em 2008, quando eu ainda morava no Brasil, que o mundo colocou todas as expectativas em Barack Obama. Obama havia virado uma celebridade pop star. Pessoas em todo o mundo vislumbraram com a possibilidade de o promeiro negro chegar à presidência. Eu também entrei nessa ideia e achei que ele poderia realmente colocar os EUA nos eixos depois de 8 anos de uma administração desastrosa de George W. Bush.

Ele foi eleito e, talvez por azar, enfrentou a maior crise econômica da história mundial. Viu americanos perderem dinheiro, viu os muçulmanos dominarem e dar a palavra final. Viu a China crescer e se tornar uma potente nação. Viu s EUA perder a soberania que sempre tiveram no mundo. E ficou nisso: apenas viu. Sem qualquer reação eficiente.

Barack Obama, apesar de muita boa vontade, não teve o pulso firme necessário a um líder de uma nação do porte dos EUA para enfrentar todas as crises que o país passou. Apesar que achei interessante os EUA perder um pouco da imagem de superpoderosos que sempre tiveram. Sempre se consideraram os maiores, os mais poderosos e os que determinam as leis, para que os outros simplesmente obedeçam. A Alemanha mesmo sempre foi uma potência que enfrentou os EUA, com o objetivo de mostrar aos Yankees que eles não podem se considerar os maiores. Mas o que se viu nas mãos de Obama foi uma perda total de influência. Os EUA não são os mesmos.

E Mitt Romney me parece um homem de pulso firme. Sabe o que quer e sabe o que precisa ser feito. Obama continua com a imagem passiva mesmo em meio a campanha, é só lembrar do primeiro debate entre eles. Talvez Romney seja apenas mais um republicano fanfarrão que quer levar o partido ao poder a todo custo. Mas aí é um risco que eu preferiria correr.

Mas nem sou americana. Então não preciso me preocupar tanto com isso. Mas deixo a dica aos amigos americanos.

Wenn ich Amerikaner wäre, würde ich für Mitt Romney stimmen



Ich erinnere mich an 2008, als ich noch in Brasilien leben, dass die Welt alle Erwartungen an Barack Obama gesetzt. Obama hatte eine Berühmtheit Popstar angezapft. Menschen auf der ganzen Welt erblickt die Möglichkeit der promeiro schwarz auf die Präsidentschaft. Ich habe auch diese Idee, und ich dachte, er könnte wirklich die US auf dem Weg nach 8 Jahren eine katastrophale Regierung von George W. Bush.

Er wurde gewählt und vielleicht leider stand vor der größten Wirtschaftskrise in der Weltgeschichte. Er sah Amerikaner Geld verlieren, sah Muslime dominieren und geben das letzte Wort. Saw China wachsen und eine mächtige Nation. S sahen USA verlieren Souveränität jemals in der Welt. Und es war: gerade gesehen haben. Ohne effiziente Reaktion.

Barack Obama hat trotz viel Goodwill nicht die ruhige Hand erforderte eine Führer einer Nation von der Größe der USA, alle Krisen, die das Land hat adressieren. Obwohl ich es interessant, dass die USA ein kleines Bild von Superkräften jemals verlieren gefunden. Immer als die größte, stärkste und die Gesetze, die zu dem, was andere einfach zu gehorchen bestimmen. Deutschland sogar schon immer ein Kraftpaket, das die US konfrontiert, um die Yankees, dass sie nicht betrachtet werden die Größten sein zu zeigen. Aber was wir in den Händen von Obama war ein totaler Verlust von Einfluss. Die USA sind nicht die gleichen.

Und Mitt Romney scheint ein Mann von festen Griff. Wissen Sie, was Sie wollen und wissen, was getan werden muss. Obama setzt sich mit der passiven Bild auch in der Kampagne, nur nicht vergessen, die erste Debatte zwischen ihnen. Vielleicht Romney ist nur ein weiterer Republikaner Buck, die die Partei an die Macht zu nehmen um jeden Preis will. Aber es gibt ein Risiko, dass ich lieber laufen.

Aber weder bin Amerikaner. Also keine Notwendigkeit, viel Sorgen darüber. Aber ich lasse die Spitze der amerikanischen Freunde.

A leveza de Deus

Durante os quase 30 dias que estive na República Tcheca (procurei no Google a versão portuguesa para "Tschechischen Republik", havia me esquecido de como se escrevia.... kkk) tive a oportunidade de conhecer a Malga, uma amiga querida que tem uma visão sobre Deus e religião muito parecida com o que venho lendo ultimamente. Numa de nossas conversas no intervalo do treinamento ela me disse algo que vou guardar pra sempre: "Deus fica muito mais leve quando não vem acompanhado de nenhum credo religioso".

Pensei: por que as religiões seguiram o caminho de afastar as pessoas de Deus? Logo a religião, que por definição deveria aproximar as pessoas do divino. Colocaram ao lado de Deus um conjunto de regras, imposições, manuais, "faça e não faça" que acaba por afastar as pessoas dele. Li outro dia que Jesus disse que o Celeste Reino é como uma moeda perdida. Logo pensei: como comparar uma coisa tão grande com algo tão insignificante? A Malga me disse: porque Deus é simples, quem o complicou foi a religião. Cada religião, ao trazer para si a ideia de que e a única, exclusiva e portadora da verdadeira mensagem sobre Deus acabou por criar um sistema perigoso, que faz com que os que não sigam aquele modo de ver a fé sejam vistos como pessoas infiéis, como pessoas "perdidas". Isso é tão perigoso! Nem Jesus jamais tratou as pessoas assim! Pelo contrário, perdoou mulheres que traíam maridos, almoçou na casa de cobradores de impostos e atendeu ao pedido de uma estrangeira. 

Quando eu leio essas coisas sobre Jesus eu penso quando foi que a religião passou a complicá-lo tanto. Jesus nunca quis fundar um sistema cheio de regras, determinações e ordens a serem seguidas. Não consigo ver Jesus usando as roupas do Papa Benedictus XVI. Não consigo imaginar Jesus sentado num trono de ouro numa catedral majestosa saudando a multidão de longe numa janelinha. Não consigo ver Jesus descendo de um carro luxuoso com as portas abertas por um mordomo que ajeita seu terno caríssimo e limpa seus sapatos. Jesus falava embaixo de árvores. Conversava olho no olho. Lavava os pés dos seus seguidores. Não é ótimo isso? Saber que Jesus era uma pessoa comum, das pessoas, com todo respeito era "uma pessoa qualquer". E como "qualquer" mostrou que Deus é para qualquer um.

Essa mesma amiga me disse: acho que se Nietzche se encontrasse hoje com Jesus diria: "cara, você não faz ideia do que fizeram com sua mensagem". Na hora eu ri mas depois vi que é verdade. Porque o que se vê como religião hoje não se parece nada com o que Jesus queria que fosse. É tão simples viver como Jesus nos ensinou, mas tão difícil viver como a religião ensina. Deus é tão leve quando não o vemos com os olhos da religião!

Jesus era simples. E quis apenas mostrar às pessoas que existe um jeito leve de viver. Um jeito são simples, mas tão simples que que pode ser comparado com uma moeda perdida em casa. 

Indelicadezas!


Como posso explicar o prazer que algumas pessoas sentem em derrubar a felicidade dos outros? Algumas pessoas parecem amar a sensação de destruir a felicidade alheia. 

Hoje presenciei no metrô uma situação tão constrangedora que não tive como não intervir. Enquanto aguardava o metrô em Alexanderplatz uma garota aguardava ansiosamente algo mais que a composição. Quando vi um rapaz subindo as escadas da estação, e ela se dirigindo alegremente a ele. Vieram caminhando e pararam na minha frente. Não tive como não ouvir a conversa de ambos. Ela o aguardava para mostrar o novo corte de cabelo. Ela era muito bonita, com cabelo curto, vermelho (quase igual ao meu) e minissaia preta. Estava realmente linda, mas o namorado parece não ter gostado. Quando se viram ele perguntou de pronto: o que você fez no seu cabelo? Ela percebeu o tom ríspido na palavra dele, mas mesmo assim ainda arriscou dizer: você gostou? Ele: "claro que não, você está parecendo um homem, e eu não quero homens, quero mulheres. Não sei que prazer é esse que vocês sentem em cortar o cabelo igual a um homem, vocês são ridículas". Disse isso e virou as costas e foi embora. 

O estrago não foi pior porque a estação estava vazia! Além da garota havia apenas uma senhora que não deve ter prestado a atenção no que aconteceu e eu, que estava quase ao lado deles. A garota começou a chorar em plena estação. Não consegui resistir e me aproximei dela. Disse que se chamava Kirsten e que havia combinado de passar o dia com o namorado, para comemorar o 1° aniversário de namoro. Nem devo dizer que a comemoração estava totalmente acabada ali mesmo. Não sabia o que dizer à garota. Já fui vítima de indelicadezas parecidas, mas nenhuma tão grosseira como essa. Disse apenas para ela não se importar, pois ela estava linda, e com certeza muita gente havia achado isso, também. A moça me sorriu e disse que havia gostado tanto do novo visual, disse que antes tinha o cabelo comprido e loiro. Pensou que o namorado gostaria, mas se enganou. 

Ele tem o total direito de não gostar, claro. Mas não tem nenhum direito de estragar a alegria de outras pessoas. Principalmente da garota que ele diz amar. Por que as pessoas são tão indelicadas assim? Já tive situações em que tive de elogiar visuais de amigos que eu simplesmente considerei estranhíssimos. Mas quem sou eu para estragar a felicidade alheia? 

Penso que eu nunca devo ser portadora de tristeza, ou motivo de chateação pra alguém. Se eu não puder ser motivo de alegria, então que nao seja motivo de nada. mas nunca de tristeza!

Taktlosigkeit


Wie kann ich erklären, dass einige Leute Vergnügen zu stürzen das Glück der anderen fühlen?
Einige Leute scheinen das Gefühl zu zerstören das Glück der anderen zu lieben. Heute war ich Zeuge der U-Bahn eine Situation so peinlich, dass ich nicht eingreifen musste. Während des Wartens auf die U-Bahn am Alexanderplatz ein Mädchen sehnsüchtig auf etwas mehr als die Zusammensetzung. Wenn ich einen Mann zu Fuß die Treppen der Station sah, und sie glücklich gefahren hat. Kam zu Fuß vor mir und blieb stehen. Nãotive nicht, das Gespräch der beiden zu hören. Sie wartete, um die neue Frisur zu zeigen. Sie war sehr hübsch, mit kurzen Haaren, rot (fast das gleiche wie mir) und schwarzen Minirock. Es war wirklich schön, aber ihr Freund scheint nicht gewünscht. Gefragt, ob er auf einmal sah: was hast du getan, um Ihr Haar? Sie sah den ruppigen Ton in seinem Wort, aber trotzdem riskiert sagen Ihnen gefallen? Er: ". Natürlich nicht, du wie ein Mann klingt, und ich will nicht Männer, Frauen wollen froh, dass ich nicht wissen, dass das ist, was Sie in Ihrer Haare schneiden wie ein Mann fühlen, sind Sie lächerlich". Er sagte dies und drehte sich um und ging weg.
Der Schaden war nicht schlimmer, weil die Station war leer! Neben den Mädchen hatte nur eine Dame, die nicht Aufmerksamkeit sollte, was mir passiert bezahlt haben und das war fast neben ihnen. Das Mädchen fing an zu weinen mitten in der Saison. Ich konnte nicht widerstehen und ich näherte sich ihr. Kirsten sagte, es aufgerufen wurde und arrangiert hatte den Tag zu verbringen mit ihrem Freund, um den ersten Jahrestag des Datings zu feiern. Auch muss sagen, dass die Feier ganz fertig war recht. Ich weiß nicht, was ich zu dem Mädchen sagen. Ich war das Opfer von ähnlichen indelicadezas, aber keiner so gross wie dieses. Sie sagte, sie einfach nicht kümmern, weil sie schön war, und sicherlich viele Menschen es gefunden hatte, auch. Das Mädchen lächelte mich an und sagte, er gefiel sowohl den neuen Look, der vor seinem Haar war lang und blond. Sie dachte, dass ihr Freund möchte, aber er betrogen.
Er hat das volle Recht, mag es nicht, natürlich. Aber haben kein Recht, die Freude der anderen zu verwöhnen. Vor allem die Mädchen, die er behauptet zu lieben. Warum sind die Menschen so unfreundlich Weg? Ich habe Situationen, wo ich ein Kompliment visuelle Freunde hatte, dass ich einfach als sehr seltsam. Aber wer bin ich, um das Glück der anderen verderben?
Ich denke, dass ich nie ein Träger von Traurigkeit, Langeweile oder warum jemand sein. Wenn ich nicht ein Grund zur Freude sein kann, dann ist das kein Grund für alles. aber nie bereuen!

Prague, Czech Republic

Ein kleines foto um die angespannte atmosphäre des trainings in Prag, Tschechische Republik zu lindern.












Viagens


Olá, amigos.

Como alguns sentiram, tenho estado ausente das minhas páginas. Acontece que estou em Praha, na Czech Republic (ou Praga, na República Tcheca, para os brasileiros) para um treinamento e para trabalhar por um tempo. Depois de Praha devo ir a Melnik, para concluir a segunda etapa. Já há algum tempo venho aguardando por essa oportunidade de fazer o treinamento e me preparar par assumir um novo cargo na redação, o que logo irei contar para vocês caso dê certo. E agora essa oportunidade surgiu. 

Provavelmente ficarei todo o mês de julho fora da Alemanha. Ou até o dia 25, aproximadamente, que é quando se encerra o treinamento. E estou muito ansiosa pela perspectiva de receber meus amigos brasileiros em casa em agosto, depois de quase 3 anos sem os ver. Vai ser muito bom revê-los. 


Fiquem em paz!

Liesel.

Email que recebi de um evangélico.

Olá, amigos. Recebi um email hoje que me deixou curiosa. Um rapaz brasileiro questionou meu texto "Por que deixei de crer em Deus e como estou voltando a crer nele", que gerou várias visitas ao meu blog. Apesar de ele se identificar com nome, cidade onde mora e igreja que frequenta, não vou divulgar essas informações. Veja apenas o email que recebi e minha resposta:

"Prezada Liesel,
Li seu texto com uma certa apreensão em meu coração. Sua forma de se referir ao Deus Todo-Poderoso é um tanto blasfema. Entendo que você passou por um momento delicado, mas nada disso nos dá a permissão de pedir que Deus saia de nossa vida. Ele é o dono da vida. Além do mais, as conclusões a que você tem chegado são erradas e irão te levar a um caminho distante do Todo Poderoso. Ele tem o controle sobre tudo o que acontece sobre nossas vidas, pois não cai uma folha de uma árvore sem a permissão dele, e foi Ele quem permitiu a morte do seu irmão. Se Deus permitiu que isso acontecesse é porque ele tem um propósito maior em sua vida. Se abra a esse propósito de Deus e ele te encherá de poder. Em Cristo somos muito mais que vencedores, e ele pode te fazer vencedora, se você seguir os caminhos dele. E muito cuidado com as pessoas e livros que você tem lido. Ao invés de beber de fontes duvidosas te recomendo ler a Bíblia, a Santa Palavra de nosso Deus. Nela você encontra tudo que precisa, pois ela é "lâmpada para nossos pés e luz  para nossos caminhos". 


Se ainda assim quiser ouvir pregações ungidas te recomendo o Pastor Silas Malafaia, ou o apóstolo René Terra Nova. Eles sim são homens de Deus, líderes de igrejas ricas e abençoadas, que poderão te abrir a mente para o Deus da Bíblia, o deus de Abraão, Isaque e Jacó. 


Oro para que deus te conduza ao caminho eterno. Paz do Senhor!"




Minha resposta:

"Querido,
Não sei quem são os pastores que você me indicou, mas se eles anunciam a mesma mensagem que você tentou me passar por email eu prefiro nem conhecê-los. Eu cresci ouvindo tudo isso que você disse e de nada me serviu. Sabe qual a sensação que eu tinha quando ia à igreja luterana? A sensação de que tudo aquilo era vazio, pois nada faz sentido. Que sentido faz para uma pessoa dizer que é "mais que vencedora" sendo que ela sabe que não é? Tudo isso me soa como um discurso pronto, repetido apenas para manter presas à religião pessoas que precisam de uma resposta rápida e fácil para problemas complicados. É mais fácil dizer que "deus sabe de tudo" do que tentar chegar ao motivo do problema. E uso como exemplo uma realidade brasileira: uma pessoa que morre no atendimento de um hospital por má vontade de alguém ou incompetência do governo é mais que vencedora em que? Muito pelo contrário, essa pessoa e a família podem se considerar derrotadas pelas circunstâncias. E onde entra o "Deus Todo Poderoso" nisso? Acreditar num Deus que controla cada detalhe da sua vida e tem o poder de mudar cada acontecimento, obedecer à regras um tanto confusas com a intenção de não causar a ira desse Deus, mas que te abandona na hora em que você mais precisa dele é motivo o suficiente para o ateísmo. E foi o que vinha acontecendo comigo.

As "fontes duvidosas" que você se referiu são na verdade uma forma diferente de ver a religião, minha última tentativa antes de chegar à conclusão de que realmente não existe Deus nem mundo espiritual. E gostei do que venho lendo e ouvindo, pois faz sentido com a vida. Penso que uma forma de analisar se a mensagem religiosa é correta ou não é ver se ela faz sentido com a vida. Ouvir mensagens que podem ser muito bonitas dentro da igreja, mas que na rua não fazem o menor sentido é perca de tempo, na minha opinião. Prefiro algo que faça sentido com a vida pessoal, que eu possa aplicar no meu trabalho, quando saio com meus amigos para tomar cappucino, quando estou no metrô ou quando preciso ir ao banco. E o que tenho aprendido faz sentido com a vida. 

Mas mesmo assim agradeço seu email. Sei que sua intenção foi boa, principalmente porque você me mandou o email com sua identificação, o que é algo diferente num mundo virtual onde as pessoas usam o anonimato para iniciar discussões, mas infelizmente não consigo mais acreditar nessa mensagem, apesar de respeitar sua crença. Obrigada por tentar ajudar.

Abraços, Liesel". 

Minha visita a Auschwitz

Ontem tive um dos dias mais marcantes da minha vida, um desses dias que a gente não esquece nunca: visitei o Museu de Auschwitz, na Polônia. A viagem foi um pouco longa, mas vale o esforço. Penso que todo alemão deveria visitar pelo menos uma vez na vida esse museu, uma espécie de peregrinação sagrada da história alemã. A história negra da Alemanha.

Auschwitz Birkenau, versão alemã para Oświęcim Brzezinka, é um conjunto de campos utilizados pelo governo do Fürer para "abrigar" presos durante o tempo de ocupação da Polônia. Auschwitz 1 servia como sede administrativa  do complexo. Auschwitz 2, ou Birkenau, era o maior dos campos, onde as pessoas consideram realmente como Auschwitz. Auschwitz 3, ou Monowitz, era o campo de trabalho, onde os presos eram usados na força braçal para a indústria nazista.

Logo na entrada a frase Arbeit Mach Frei (o trabalho liberta) mostra a contradição de um líder político que parecia não ter a menor ideia da aberração que estava escrita ali. O dia estava frio, nublado, e é impossível não sentir o ambiente pesado. Com um pouco de imaginação é possível ver pessoas sujas trabalhando ali, de tão impressionante é o lugar.

Agora o museu é um lugar limpo, muito bem cuidado e bonito. Sim, muito bonito, com jardins belíssimos e flores que parecem não fazer ideia do que aconteceu ali num passado não tão distante assim. Pequenas flores que nos ajudam a disfarçar a vergonha de ter permitido que um ligar daqueles viesse a existir.

Dentro do museu há várias histórias de pessoas que ali morreram. Alguns morreram de tanto trabalhar, outros morreram nas câmeras de gás que matavam cruelmente pessoas pelo simples fato de professarem a fé judia, na maioria dos casos.

Uma das histórias que me chamou a atenção foi a de Edith Stern, agora conhecida como Santa Tereza Benedita da Cruz. Judia, Edith se converteu ao catolicismo mesmo sem a aprovação da família, que a rejeitou por um bom tempo. Participou da Ordem Carmelita Descalça, de onde escrevia semanalmente para a mãe, mesmo sem receber nenhuma resposta. Foi presa pelo nazi e levada para Auschwitz, onde morreu na câmara de gás de Birkenau. 

Quando digo que todo alemão deveria visitar pelo menos uma vez o Museu de Auschwitz não é porque é algo bom para se lembrar. Pelo contrário, em toda a Alemanha impera o silêcia sobre esse assunto, uma página triste da história do país. Mas é uma história que não pode ser esquecida por um motivo simples: não podemos deixar nunca mais que algo semelhante ocorra. 



Livro: Warum Das Kind der Polenta Kocht


É uma pena que pouca coisa da literatura alemã contemporânea chegue ao Brasil. Apesar de os brasileiros terem escritores à altura de qualquer outro país, cultura nunca é demais e temos diversas boas dicas de livros feitos aqui e lidos em toda a Alemanha e países vizinhos. 

Um desses livros é Warum Das Kind der Polenta Kocht ('por que as crianças cozinham na polenta'), da escritora Aglaja Veteranyi, escritora que fez carreira na Alemanha. Apesar de ter nascida em Bucareste, depois de várias voltas ao mundo acompanhando os pais artistas cênicos veio parar na Suíça, onde aprendeu sozinha o alemão aos 15 anos de idade, quando ainda era desalfabetizada. 

Em Warum Das Kind der Polenta Kocht ela conta mais que histórias, faz uma autobiografia. A história é de uma menina filha de pais artistas cênicos que vê muita pobreza em torno de si, mas que se isola desse mundo de pobreza através de sua imaginação infantil bastante criativa. Noite após noite a irmã a conta a história romena de uma criança que era cozida na polenta, e a história, aliada à criatividade das meninas, as ajuda a se livrar do ambiente triste que as cerca. 

Comecei a ler o livro hoje, e se depender da empolgação que sinto, irei terminar logo. Me inspirei no hábito do amigo querido Wesley Talaveira de escrever sobre os livros que leio, por isso fiz esse texto para compartilhar com meus leitores brasileiros essa preciosidade da literatura contemporânea alemã.

O vídeo que segue tem trechos da peça de teatro inspirada nesse livro. Apesar do idioma alemão acho que é possível sentir o ambiente da história, já que a atriz Katalyn Bohn é sensacional:

 

Por que deixei de crer em Deus e como estou voltando a crer nele

Não sou brasileira, mas sou quase. Meus pais Alfons e Helga saíram de Hamburgo em abril de 1990, quando meu irmão Wolfgang e eu éramos crianças de 10 e 3 anos, respectivamente, e se instalaram em Salvador, Bahia. Desde Hamburgo meus pais eram luteranos, e mantiveram a religião na Bahia, apesar da forte presença católica e das religiões afro-brasilienses. Cresci ouvindo falar em Deus como um controlador do universo, a quem os seres humanos devem obediência e medo. Sempre ouvia falar na igreja que Deus é quem permite ou proíbe que as coisas aconteçam em nossa vida. Me lembro de uma vez num sermão o reverendo comparar Deus a um controlador de voo, responsável por manter os aviões no ar. Nesse dia me lembro de ter falado ao meu pai: mas os aviões caem... 

Crescemos e fomos para o bairro da Moóca, em São Paulo, sempre com a visão de Deus como o controlador do Universo. Eu, por ter ido para o Brasil bem nova não tive muitos problemas com o idioma, ao contrário de meu irmão que, assim como meus pais, não entendiam o uso dos artigos e pronomes com substantivos masculinos e femininos, o que os levava a falar coisas com "meu casa", "meu mãe", "minha pai", "a namorado de meu irmã", "meu cunhada" e coisas assim, o que sempre era motivo de piada entre os amigos brasileiros. 

Em 2004, meu irmão resolveu fazer faculdade. Aos 24 anos achou que poderia seguir carreira em São Paulo mesmo, já que meus pais não pensavam em voltar para a Alemanha e ele também não tinha o menor interesse em voltar. Se sentia muito bem no Brasil. Nós no sentíamos bem. Iniciou, em fevereiro, o curso de Publicidade e Propaganda no Presbiteriano Mackenzie, uma das melhores faculdades de São Paulo. Havia acabado de adquirir um carro. Tinha uma belíssima namorada brasileira, que era modelo na época. Ele estava muito feliz com a vida. Falava que era um "quase brasileira", e fazia os amigos rirem com isso. Meu irmão e eu nos dávamos muito bem. Ele era meu melhor amigo e eu era a melhor amiga dele, a ponto de confidenciarmos um com o outro coisas que nem nossos pais sabiam. Ele me ensinou a dirigir e eu o ensinava a falar português. Nós nos amávamos muito. Eu o tinha como um herói, e ele me via como uma boneca de porcelana, com ele mesmo dizia. 

No dia 27 de maio de 2004, ao sair da faculdade, meu irmão foi abordado por três homens que o mandaram entregar o carro. Sem esboçar qualquer reação meu irmão lhes entregou a chave e se afastou. Ao entrar no carro, um dos homens acertou meu irmão com um tiro que foi fatal: na mesma hora ele caiu morto em frente a faculdade. Naquele dia eu perdia uma das pessoas mais importantes da minha vida: Wolfgang Rudolph Jung Hoffmann, o Wolf, meu irmão a quem eu tanto amava, que morreu aos 24 anos. A família entrou em crise: meus pais se desesperaram, meus tios pensaram em fazer justiça com as próprias mãos. Mais ainda: minha crença em Deus se esvaziou por completo. Eu, uma adolescente de 17 anos totalmente descrente de Deus. Me lembro de ter dito: que Deus controlador é esse que permite um rapaz tão cheio de vida como meu irmão morrer de uma forma tão injusta? Ninguém me respondia. Na catedral luterana o reverendo dizia apenas: "deus quis assim". Quis assim como? Ele fica feliz com a desgraça da família dos outros? Onde fica o tal amor que a Bíblia tanto fala?

Para encurtar a história, nos mudamos para o interior de SP em 2004 mesmo e em 2005 voltei para São Paulo, para morar sozinha e iniciar minha vida com meus próprios braços. Em dezembro de 2009 minha família resolveu voltar para Hamburgo, Alemanha. O Brasil, essa terra abençoada de gente alegre, era doloroso demais para minha mãe, que lamenta por ter passado uma tragédia tão grande num país tão bonito. E eu que não tinha nada a perder voltei também, mas agora para Berlin, onde vivo hoje.

Desde que meu irmão se foi perdi totalmente a fé em Deus. Fiquei depressiva. Precise de acompanhamento psiquiátrico. Tive crises emocionais. Tinha momentos terríveis em que precisava ser socorrida por estar em uma crise nervosa. Me lembro de um dia, já em Berlin, durante uma crise emocional onde eu gritava de desespero eu dizer: dá pra sair da minha vida, Deus? Você já me trouxe prejuízos demais. E assim vivi. Não queria correr o risco de crer num Deus que eu pensava proteger os que amo e ter de conviver com novas tragédias. 

Agora, depois de viver e estar totalmente estabilizada aqui, começo a ver Deus de uma outra forma. Li o livro de um teólogo chamado Jurgen Moltmann e venho lendo algumas coisas sobre Deus escritas  por alguns líderes religiosos brasileiros. Um deles é o reverendo Ricardo Gondim, da Igreja Betesda em São Paulo. Estou descobrindo uma outra forma de ver Deus: ele não tem nada a ver com os acontecimentos humanos. Deus não controla nada, mas ama os seres humanos e lhes apoia nos momentos difíceis. Há alguns dias atrás, depois de ouvir um dos sermões do rev. Gondim pela internet cheguei à conclusão: Deus não teve nada a ver com a morte do Wolf, pois ele não permitiu nada, mas foi ele quem me ajudou a aguentar viva quando eu tentei tirar minha vida 15 dias após a morte dele. Comecei a chorar na hora. Pedi perdão a Deus por te-lo culpado pelas desgraças da minha vida. Espero que ele me perdoe por isso! 

Ainda tenho várias dúvidas sobre Deus. E até hoje não me recuperei do trauma da morte do Wolf, mas aos poucos as coisas estão se encaixando. Mas independente de uma coisa e outra agora estou me sentindo melhor comigo mesma. Hoje faz exatamente 8 anos que meu irmão se foi, e é o primeiro ano que passo o dia inteiro sem qualquer crise depressiva. Ainda relembro a cena que vi quando cheguei em frente à faculdade, mas lido melhor com isso. Entendo que todos estamos sujeitos à tragédia.

Espero que esse texto seja mais um passo rumo à cicatrização dessa ferida tão dolorosa. 

Da hörte ich an Gott zu glauben und wie ich komme, es zu glauben

Ich bin kein Brasilianer, aber ich bin fast da. Meine Eltern Alfons und Helga ging nach Hamburg im April 1990, als mein Bruder Wolfgang und ich waren Kinder im Alter von 10 und jeweils drei Jahre, und ließ sich in Salvador, Bahia. Da meine Eltern waren lutherischen Hamburg und hielt die Religion in Bahia, trotz der starken Präsenz der katholischen Religionen und Afro-Brasilia. Ich bin aufgewachsen mit über Gott als Controller des Universums, dem Menschen Gehorsam schulden, und Angst. Immer über die Kirche gehört, dass es Gott ist, oder ermöglicht verbietet Dinge in unserem Leben geschehen ist. Ich erinnere mich, einmal in einer Predigt die Rev. vergleichen Gott zu einem Flug-Controller, verantwortlich für die Flugzeuge in der Luft. An diesem Tag Ich erinnere mich an meinen Vater zu sprechen, aber die Flugzeuge fallen ...

Aufgewachsen und ging in die Nachbarschaft von mooca in Sao Paulo, immer mit der Vision von Gott als dem Controller des Universums. Ich habe hier für neue gekommen und hatten nicht viele Probleme mit der Sprache, im Gegensatz zu meinem Bruder, der, wie meine Eltern nicht verstanden, die Verwendung von Artikeln mit Nomen und Pronomen für Männer und Frauen, die es ihnen Dinge zu sprechen, führte mit "my home", "meine Mutter", "mein Vater", "der Freund meiner Schwester", "meine Schwester" und dergleichen, die immer ein Gespött unter den brasilianischen Freunden. 

Im Jahr 2004 beschloss mein Bruder aufs College zu gehen. Im Alter von 24 er dachte, er könnte eine Karriere in der St. Paulus selbst verfolgen, wie meine Eltern nicht über die Rückkehr an Deutschland denken, und er hatte kein Interesse an der Rückkehr. Mich sehr wohl gefühlt in Brasilien. Wir spürten die guten. Begann im Februar, den Verlauf der Werbung in Mackenzie Presbyterianer, einer der Top-Schulen von São Paulo. Er hatte gerade ein Auto gekauft. Er hatte eine wunderschöne brasilianische Freundin, die ein Modell zu der Zeit war. Er war sehr glücklich mit dem Leben. Sagen, dass es ein "fast Brasilianer," war und machte Freunde Lachen mit ihm. Mein Bruder und ich kamen sehr gut. Er war mein bester Freund und ich war der beste Freund von ihm, confidenciarmos der Punkt eins mit den anderen Dingen, das weder unsere Väter kannten. Er lehrte mich zu fahren und ich lehrte ihn, Portugiesisch zu sprechen. Wir liebten einander sehr. Ich hatte ihn als Helden, und er sah mich an, als eine Porzellanpuppe, sagte er sich. 

Am 27. Mai 2004, aus der Schule, mein Bruder wurde von drei Männern, die ihn um das Auto zu liefern geschickt näherte. Ohne jegliche Reaktion Skizze meines Bruders gab ihnen den Schlüssel und ging weg. Beim Eintritt in das Auto, schlug einer der Männer, meinen Bruder mit einem Schuss, der tödlich zugleich fiel er tot vor dem College war. An diesem Tag verlor ich einen der wichtigsten Menschen in meinem Leben: Rudolph Jung Wolfgang Hoffmann, Wolf, mein Bruder, den ich liebte, der im Alter von 24 starb. Die Familie war in der Krise: meine Eltern verzweifelt, meine Onkel gedacht, um Gerechtigkeit in die eigenen Hände zu nehmen. Außerdem ist mein Glaube an Gott vollständig entleert. Ich, ein 17 Jahre voll Ungläubiger in Gott. Ich erinnere mich noch sagen, dass Gott die Steuerung, die ein junger Mann so voller Leben, als mein Bruder in einer Weise so unfair sterben erlaubt ist? Niemand antwortete mir. In der lutherischen Kathedrale Reverend sagte nur: "Gott wollte es so." Ich wollte dabei? Er ist glücklich mit der Familie Unglück anderer? Wo ist diese Liebe, die die Bibel spricht so viel über? 

Lange Rede kurzer Sinn, zogen wir in das Innere von Sao Paulo im Jahr 2004 und im Jahr 2005 kehrte er nach Sao Paulo, allein zu leben beginnen und mein Leben mit meinen eigenen Waffen. Im Dezember 2009 beschlossen, meine Familie nach Hamburg, Deutschland zurückzukehren. Brasilien, diesem gesegneten Land der glücklichen Menschen, war zu schmerzhaft für meine Mutter, die nachdem er eine so große Tragödie in einem Land, so schön, bedauert. Und ich hatte nichts zu verlieren Rücken zu, aber jetzt nach Berlin, wo ich heute lebe. 

Da mein Bruder war total Glauben an Gott verloren. Ich war deprimiert. Brauchen Sie für die psychiatrische Versorgung. Ich hatte emotionale Krisen. Er hatte schreckliche Momente, die, indem sie in einem Nervenzusammenbruch geholfen werden musste. Ich erinnere mich an einen Tag, zurück in Berlin, während einer emotionalen Krise, wo ich in der Verzweiflung schrie ich sage, weg von meinem Leben, Gott? Sie haben mich gebracht zu viel Schaden. Und so habe ich gelebt. Ich wollte nicht riskieren, den Glauben an einen Gott, dass ich dachte, lieben und schützen diejenigen, die mit neuen Tragödien zu leben. 

Jetzt, nachdem die hier leben und voll stabilisiert werden, beginnen zu Gott in einer anderen Weise zu sehen. Ich las das Buch mit dem Titel ein Theologe Jürgen Moltmann und ich habe gelesen, einige Dinge über Gott von einigen religiösen Führern in Brasilien geschrieben. Eine davon ist die Rev. Ricardo Gondim, Bethesda Kirche in Sao Paulo. Ich finde einen anderen Weg, Gott zu sehen: er hat nichts mit menschlichen Ereignissen zu tun. Gott hat keine Kontrolle über irgendetwas, sondern liebt die Menschen und unterstützt sie in schwierigen Zeiten. Vor ein paar Tagen, nach Anhörung eines der Predigten des rev. Gondim das Internet zu dem Schluss gekommen: Gott hatte nichts mit dem Tod des Wolf zu tun, weil er nicht lassen nichts, aber er war es, mir zu stehen, wenn ich um mein Leben zu 15 Tage nach seinem Tod zu leben versucht, geholfen hat. Ich fing an zu weinen sofort. Ich bat Gott um Vergebung für die Schuld, die es für das Unglück meines Lebens. Ich hoffe, er verzeiht es mir! 

Ich habe immer noch viele Fragen über Gott. Und heute bin ich nicht von dem Trauma des Todes von Wolf erholt, aber langsam Dinge kommen zusammen. Aber unabhängig von einer Sache und einem anderen Ich bin jetzt wieder besser über mich. Genau heute vor acht Jahren, dass mein Bruder, war und ist das erste Jahr verbringe ich den ganzen Tag ohne Nervenzusammenbruch. Ich erinnere mich immer noch die Szene, die ich sah, als ich vor der Schule angekommen, aber lesen Sie besser mit ihm. Ich verstehe, dass wir alle unterliegen der Tragödie. 

Ich hoffe, dass dieser Text ein weiterer Schritt zur Heilung dieser Wunde so schmerzhaft ist.

Mein Kleid

Manche Dinge im Leben sind so neugierig, nicht wahr? Entdeckte ich gestern in einem einfachen Gespräch über Twitter mit Graciella Carvalho, brasilianische Model, eines der Kleider, die sie in seinem Aufsatz trug ist wahrscheinlich die gleichen, die ich in meinem Silvester, dies lieber Freund von Hanna frosen verwendet. Als ich mit Graciella sprach über ihr Kleid, das sie sagte, sie habe den Test in Mailand, die gleiche Stelle, wo mein Kleid gekauft wurde. Das heißt, dass mein Kleid das gleiche wie sie verwendet werden. Große, nicht wahr?


Dies ist das Kleid, sagte ich. Genau wie, nicht Hanna? Und das ist Graciella, das brasilianische Model, die die Studie in Mailand gemacht, wahrscheinlich im gleichen Kleid, das ich in meinem Kleiderschrank haben Sie jetzt!




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Meu vestido

Algumas coisas nessa vida são tão curiosas, nao? Descobri ontem, numa conversa simples via Twitter com a Graciella Carvalho, modelo brasileira, que um dos vestidos que ela usou em seu ensaio é provavelmente o mesmo que eu usei no meu reveillon, presente da amiga querida Hanna Frösen. Enquanto eu falava com a Graciella sobre o vestido dela ela disse que fez o ensaio em MIlão, mesmo lugar onde meu vestido foi comprado. Ou seja, meu vestido pode ser o mesmo que ela usou. Ótimo isso, não?

Die Mittelmäßigkeit


Ist Klauss Hoffmann! Meine Lieblings-Komponist.


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Para os amigos brasileiros apreciarem essa joia:

Die Mittelmäßigkeit - A Medriocridade

Cada manhã o mesmo ritual.
Todas as manhãs, um cara no mesmo tormento
Toda manhã acordo e me coloco
De frente do espelho, tomo o mesmo ônibus.
Todas as manhãs, as mesmas questões para resolver,
se eu quiser e se eu precisar.


Todos os dias na mesma atitude.
Todos os dias as mesmas notícias no jornal.
Todo dia, a percepção da mudança.
Todos os dias em mim a mesma paralisia.


Todas as noites na cama a mesma queixa.
Toda noite o mesmo sonho
O mesmo medo de vôo.


Todas as noites com os olhos abertos ver tudo.
esperar Toda noite, até o medo se ir.


A cada momento em uma mentira
deve enganá-lo, não protegê-lo.
Novamente sei, você está preso
Mesmo que peça
Mesmo que grite.


A mediocridade
impede qualquer mudança.


Vejo muitas vezes os mesmos documentos, as mesmas obrigações
algumas mais recentes, mas que não consigo resolver.
Me aprofundo, rejeito meu próprio modo de viver,
Ouço, mas o medo de mim mesmo me impede.


Até o momento, eu nunca me manifestei
sobre a política,
Nunca quis ser envolvido, mudei com todos.
Mas eles dizem que o meu silêncio
traz um monte de coisas ruins.
Ele ajuda muito mais que os outros que gritam mais alto.


Devo estar no meio?
Eu não sou uma fenda de perguntas?
Devo permanecer no frame,
evitar qualquer conflito?


Eu estou fora do caminho
mesmo antes do início da batalha,
outros já disseram
o que pensam, determinados.


A mediocridade
impede qualquer mudança.

So Wie Du Warst




Ja, ich liebe die songs der Unheilig. Die briefe, so voller poesie und die stimme so süß und pontente Sänger Der Graf ich tun Reisen in andere umgebungen.

Dies war eine teilnahme Unheilig an Morgenmagazin, ARD.


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Para os amigos portugueses e brasileiros segue a tradução:

Assim Como Você Era  (minha tradução livre, ok? kkk)
Não tenha medo, porque eu estou aqui
Para você se apoiar e se lembrar
Onde estão os anos e dias de felicidade,
Eles voaram, passaram, eu te abracei e olhei para trás.
Desenhei idéias passadas nossas e estou orgulhoso do nosso tempo.


Assim como você era você continua
Assim como você estava comigo você ainda estará
Assim como você estava vendo o tempo passar
Assim você  continua, há tanto de você aqui.


Deixe de lado as preocupações
E não se preocupe,
Eu estarei lá para você me amar.
Cada breve momento e único.
Eu tentarei fazê-los passar mais devagar
Não importa onde você estiver
A vida passa  e eu estou orgulhoso do que já vivemos.



Assim como você era você continua
Assim como você estava comigo você ainda estará
Assim como você estava vendo o tempo passar
Assim você  continua, há tanto de você aqui.



Deixe de lado as preocupações e não tenha medo,
Pois eu estarei lá para te amar.


Assim como você, assim como você
Assim como você, assim como você


Assim como você era, você continua,
Assim como você era, você estará sempre comigo.

Zitronen und Limonade

Ricardo Gondim

Mein Hass sind flüchtig, meine Liebe, lahm und meine Verachtung, Stauden. Ich hatte nie Angst davor, zu hassen. Wenn Wut, bin ich harmlos. Allenfalls flüstern geheime Worte. Meine größte Angst ist zu verachten. Für die einfache Tatsache, dass ich im Hinterkopf absolvierte. Heute bin ich ein Ass in verstümmeln. Ich weiß, Amnesie. Ich ausgebildete, trainierte ich einen schwarzen Gürtel in das Vergessen zu verdienen. Ich bin des Mordes schuldig - alle emotional. Cool, kann ich zerschneiden und wegwerfen, die Stücke, die ich will. Berechnung, Mörder. Mein Dolch wird als Verachtung.

Die Liebe ist schwierig, aber ich vergesse mühelos. Ich drehe meinen Rücken und über getan. Löschen Sie den Überblick über die Augen einer Person. Überschreiben Sie ihre Gerüche. Reißen Sie alle Datensätze aus dem Speicher. Shave, was mit meiner Haut wie Tattoo stecken. Spielen Sie einen virtuellen Papierkorb allen, die mich verletzt haben.

Niemals dehnen Rache. Es besteht keine Notwendigkeit. Denn was jetzt geworden bei Durchforstung in Säure-Bit qualifizierte wenn alle, die mich verletzt?

Nein, verdient keine dieser Aussagen Lob. Ich erkenne Sünde gegen mich. Wenn du mich mutilo verachten. Ich habe gerade mit der Möglichkeit der Vergebung. LaCrO die Tür der Barmherzigkeit.
Ich gebe zu, ohne Ruhm: mir fehlt der Adel des demütigen. Ich kann nicht, aber Leute, die mich exhumieren und dass soterrei getroffen. Ich habe Angst. Wiederbeleben denen, die mich könnte in eine Geisterstadt verwandeln mir seit Jahrzehnten heimsuchen verletzt. Starten Sie die Seele Ereignisse und Menschen, ich gebe zu, Krüppel. Ich mag keine Gleichgültigkeit.

Ich bin empfindlich, gleich kleines Blatt, das die subtile Note schrumpft. Internalizo Phrasen, Gesten und Haltungen. Ich beneide diejenigen, die für Desertion zu nehmen. (Ja, ich verdiene die Couch der Psychoanalyse). Erstellen Shell. Um einen Absturz zu überleben, überarbeitet das Herz der Unempfindlichkeit. Ich kann mir vorstellen, dass Zeit wie Gaze trocknet Tränen. Wie ein Mann, teilweise durch Jesus, die Menschen mit Bäumen zu verwechseln geheilt, ist meine emotionalen Zustand der denkbar schlechteste. Es sah teilweise. Was ich fühle, ist eine Unruhe in Teilen, zwischen der Verachtung und Hass stecken.

Ich erkenne die Ungeheuerlichkeit des Problems. An dieser Latenz, bin ich immer ein Granit. Jeder Desertion, sammeln neue geologische Schicht. In jeder Enttäuschung, schließe ich den Turm von Quasimodo. Jeder Verrat, ich bin mehr wie Dantes, der Graf von Monte Christo. Jedes Jahr werden mehr bewundern Don Casmurro.

Unter allen Lernens, erkennen: Ich muss in der Schule der Freundlichkeit einschreiben. Ich verspreche, jeden letzten Tag des Jahres: Ich werde jeden, der Rock spielt begrüßen, zu verstehen, wer wird mit Neid zu Fuß verdreht und 2 Meilen, mit denen er sich verschworen, mich zu zerstören. Die Nichtbeachtung aller Zeiten. Für den Moment kann ich bieten nur Gleichgültigkeit.

Ich verliebte mich auf der Straße von Jesus von Nazareth gereist. Er gewann den Hass, ohne Dolch. Unbewaffnet und nur mit Freundlichkeit bewaffnet, lief über das Böse. Abgesehen von der Armee jeglicher Art, wandte sich der Zärtlichkeit in Kraft bewundernswert.
Aber ich habe nichts als Licht, das blendet in der leichten Brise. Nur ein Hauch von Verrat und haben mich ausfallen. Ich decke mich mit Gleichgültigkeit. Ich muss weg von dem, was Bras Cubas von Machado de Assis, die so genannte Worst-Philosophie: ". Die choromingas, die am Ufer des Flusses liegt, um das Ende des unaufhörlichen Fluss des Wassers zu trauern" Vielleicht ist es wichtig, nicht ich an der Reihe choromingo Unzufriedenheit zu ermöglichen. Für den Moment bleibt es, ohne Verbeugung, Begrüßung der ausgetretenen Sprichwort: "Wenn sie dir geben Zitronen, mach Limonade." Mal sehen, ob ich es kann.

Ricardo Gondim ist brasilianische Theologe und Dichter
www.ricardogondim.com.br (in portugiesisch).


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Veränderungen im Leben

Alexanderplatz U-Bahn

Wow, das passiert wie viele Dinge in meinem Leben nach dem letzten Beitrag. Die Beziehung, die ich über, und begann begann ich auch eine andere, erstaunliche Dinge und lebte, und andere nicht sehr nett.

Möchten Sie eine reise nach Brasilien, dem ersten seit dem Verlassen dieses wunderbare land zu machen, aber durch Probleme in der Gesellschaft und Enttäuschung über Menschen, die ich als Freunde, ich konnte nicht gehen. Aber auch andere Möglichkeiten erscheint.

Die Kälte hier ist rigoros. Aber ich werde verwendet, um, und wie die Kälte, trotz fehlender die Wärme von 30 ° in Brasilien. Ich musste eine Klimaanlage zu kaufen, weil die Mine hatte Probleme im Winter und Klimaanlage warm Deutsch ist fast eine Verpflichtung. Lernen Sie leckere Sachen zu kochen - und ich liebe es zu kochen! Ich lernte neue Freunde, einige, die links und gefunden hatte, die Dinge in mir, dass ich noch nicht entdeckt.

Ich habe von meinem Blog gewesen, aber es war für einen guten Zweck: Ich war zu wissen.


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Mudanças de Vida

Nossa, quanta coisa aconteceu na minha vida depois do último post. O namoro que eu havia começado acabou, comecei outro e acabei também, e vivi coisas incríveis, além de outras não muito agradáveis.

Ia fazer uma viagem ao Brasil, a primeira desde que saí desse país incrível, mas por problemas na empresa e por decepção com pessoas que eu considerava amigas, não pude ir. Mas outras oportunidades irão aparecer.

O frio por aqui tem sido rigoroso. Mas eu estou acostumada, e gosto do frio, apesar de sentir falta do calor de 30° no Brasil. Precisei adquirir um ar condicionado, pois o meu teve problemas e no inverno alemão o ar condicionado quente é quase obrigação. Aprendei a cozinhar coisas deliciosas - e eu amo cozinhar! Conheci novos amigos, deixei alguns que tinha e descobri coisas em mim que eu ainda não tinha descoberto.

Estive longe do meu blog, mas foi por uma boa causa: estava me conhecendo.